A equipa equipa sénior do Belenenses venceu esta tarde a final da Divisão de Honra, frente aos campeões ibéricos de Agronomia, por 22-21 (4-0 em ensaios). Os azuis somam assim o seu sétimo título nacional, precisamente 50 anos depois de terem vencido o primeiro campeonato nacional organizado sob a égide da FPR.
Com muita gente nas bancadas - larga maioria de adeptos azuis, uns mais ligados ao Rugby, outros que assistiam a uma partida ao vivo pela primeira vez! - disputou-se este sábado a final da Divisão de Honra 2007/2008, entre Belenenses e Agronomia. O Belenenses foi o justo vencedor de um jogo que colocou frente a frente duas equipas com perfis completamente distintos, o que foi evidente do primeiro ao último minuto de jogo, bem como assumido pelos dois técnicos em antevisões publicadas em órgãos de comunicação social.
A equipa de Agronomia começou o jogo a carregar através do seu pack avançado, comandado por dois jogadores de grande qualidade e experiência (o capitão sul-africano Conrad Stickling e o formação Luís Pissarra), procurando faltas dentro do alcance de chuto aos postes de Joe Gardner, e em poucos minutos os homens da Tapada somavam já 6 pontos contra 0 do Belenenses.
Os azuis reagiram, e o ponta David Mateus concluiu da melhor forma uma jogada de grande qualidade da equipa do Belenenses, que envolveu vários jogadores, sendo de realçar o magnífico gesto técnico de William Hafu já derrubado, a libertar a bola no momento certo para um dos companheiros que o apoiavam.
O Belenenses procurava jogar à mão, e os agrónomos respondiam com o peso e força dos avançados, apoiados pelos chutos de alta precisão e grande distância de Gardner. Novas penalidades se sucederam, e o Belém desperdiçou 6 pontos aos postes, tal como a equipa de Agronomia.
A primeira parte fechou com nova penalidade para os agrónomos, desta feita transformada em pontos, e com o primeiro dos dois ensaios de Hafu, que recebeu a oval a poucos metros da linha de meta, e atropelou Gardner e colocou o Belenenses pela primeira vez em vantagem no encontro. 10 para o Belenenses e 9 para a Agronomia ao intervalo.
A segunda parte trouxe mais do mesmo, e o Belenenses colocou o jogo dos 22 metros do adversário. Por duas vezes o árbitro assinalou penalidade a favor dos azuis, mas a opção foi jogar à mão... O ensaio esteve perto, mas acabou por não surgir, e os azuis certamente lamentaram a arriscada opção de tentar à mão o que seria muito provavelmente conseguido ao pé: pontos!
O Belenenses não desacelerou, e a frescura física da equipa evidenciada durante os três jogos da Final Four começava a fazer mossa nos agrónomos. O terceiro ensaio da tarde surgiria através do flanqueador Sebastião da Cunha, depois de excelente iniciativa do defesa Diogo Miranda, que executou gesto semelhante a Hafu (no primeiro ensaio), libertou para Bruno Nifo seguindo-se a transmissão para o 6 da Cruz de Cristo, que passou sem dificuldade pelos dois últimos defensores da Tapada. Moreira encarregou-se da transformação.
O jogo encontrava-se ainda em aberto, e uma injusta expulsão temporária (após resposta de Sebastião à prévia agressão de António Duarte) deu nova alma aos agrónomos, que partiram para o meio campo belenense, alcançando vantagem no marcador através de Gardner.
Com pouco menos de cinco minutos para jogar o Belenenses perdia por 17-21, e o título parecia entregue à equipa que menos havia feito para dar mais brilho ao espectáculo, limitando-se a jogar através dos avançados e do defesa Joe Gardner. Todavia, os azuis do Restelo mostraram toda a Alma que ao longo do campeonato haviam construído dentro do balneário, e partiram em busca dos 5 pontos que possibilitariam vencer o jogo, e por consequência o título nacional.
Num ataque desesperado, com os avançados a trabalharem muito bem dentro dos 22 da equipa de Agronomia, o Belenenses construiu várias fases, acabando por ser Hafu a finalizar nas franjas do ruck, arrastando o pequeno formação agrónomo Lourenço Kadosh consigo. O marcador passava a registar 22-21 para os azuis, que poucos minutos mais tarde se sagrariam campeões nacionais 2007/2008.
Seguiu-se uma invasão pacífica do terreno de jogo, com os muitos adeptos azuis presentes a felicitarem os seus campeões, enquanto que os adeptos adversários reconfortavam uma desiludida equipa de Agronomia, a qual sofreu esta temporada a dolorosa experiência que em 2005/2006 os azuis haviam experimentado, quando após vitória clara na fase regular da prova foram batidos no Estádio Universitário por um Direito em grande forma, que arrebatou o título nacional.
A Taça foi pouco depois entregue a João Uva, o carismático capitão de equipa do Belenenses.
O Belenenses sagra-se Campeão Nacional sénior na 50ª edição do Campeonato Nacional de Rugby sob a égide da FPR, sendo naturalmente de referir que em 1957/1958 foram precisamente os azuis que venceram a prova. Este título tem importância acrescida, já que acontece na primeira temporada que se segue ao Mundial de França, onde os Lobos estiveram presentes, o que deu à modalidade uma visibilidade acrescida.
Com muita gente nas bancadas - larga maioria de adeptos azuis, uns mais ligados ao Rugby, outros que assistiam a uma partida ao vivo pela primeira vez! - disputou-se este sábado a final da Divisão de Honra 2007/2008, entre Belenenses e Agronomia. O Belenenses foi o justo vencedor de um jogo que colocou frente a frente duas equipas com perfis completamente distintos, o que foi evidente do primeiro ao último minuto de jogo, bem como assumido pelos dois técnicos em antevisões publicadas em órgãos de comunicação social.
A equipa de Agronomia começou o jogo a carregar através do seu pack avançado, comandado por dois jogadores de grande qualidade e experiência (o capitão sul-africano Conrad Stickling e o formação Luís Pissarra), procurando faltas dentro do alcance de chuto aos postes de Joe Gardner, e em poucos minutos os homens da Tapada somavam já 6 pontos contra 0 do Belenenses.
Os azuis reagiram, e o ponta David Mateus concluiu da melhor forma uma jogada de grande qualidade da equipa do Belenenses, que envolveu vários jogadores, sendo de realçar o magnífico gesto técnico de William Hafu já derrubado, a libertar a bola no momento certo para um dos companheiros que o apoiavam.
O Belenenses procurava jogar à mão, e os agrónomos respondiam com o peso e força dos avançados, apoiados pelos chutos de alta precisão e grande distância de Gardner. Novas penalidades se sucederam, e o Belém desperdiçou 6 pontos aos postes, tal como a equipa de Agronomia.
A primeira parte fechou com nova penalidade para os agrónomos, desta feita transformada em pontos, e com o primeiro dos dois ensaios de Hafu, que recebeu a oval a poucos metros da linha de meta, e atropelou Gardner e colocou o Belenenses pela primeira vez em vantagem no encontro. 10 para o Belenenses e 9 para a Agronomia ao intervalo.
A segunda parte trouxe mais do mesmo, e o Belenenses colocou o jogo dos 22 metros do adversário. Por duas vezes o árbitro assinalou penalidade a favor dos azuis, mas a opção foi jogar à mão... O ensaio esteve perto, mas acabou por não surgir, e os azuis certamente lamentaram a arriscada opção de tentar à mão o que seria muito provavelmente conseguido ao pé: pontos!
O Belenenses não desacelerou, e a frescura física da equipa evidenciada durante os três jogos da Final Four começava a fazer mossa nos agrónomos. O terceiro ensaio da tarde surgiria através do flanqueador Sebastião da Cunha, depois de excelente iniciativa do defesa Diogo Miranda, que executou gesto semelhante a Hafu (no primeiro ensaio), libertou para Bruno Nifo seguindo-se a transmissão para o 6 da Cruz de Cristo, que passou sem dificuldade pelos dois últimos defensores da Tapada. Moreira encarregou-se da transformação.
O jogo encontrava-se ainda em aberto, e uma injusta expulsão temporária (após resposta de Sebastião à prévia agressão de António Duarte) deu nova alma aos agrónomos, que partiram para o meio campo belenense, alcançando vantagem no marcador através de Gardner.
Com pouco menos de cinco minutos para jogar o Belenenses perdia por 17-21, e o título parecia entregue à equipa que menos havia feito para dar mais brilho ao espectáculo, limitando-se a jogar através dos avançados e do defesa Joe Gardner. Todavia, os azuis do Restelo mostraram toda a Alma que ao longo do campeonato haviam construído dentro do balneário, e partiram em busca dos 5 pontos que possibilitariam vencer o jogo, e por consequência o título nacional.
Num ataque desesperado, com os avançados a trabalharem muito bem dentro dos 22 da equipa de Agronomia, o Belenenses construiu várias fases, acabando por ser Hafu a finalizar nas franjas do ruck, arrastando o pequeno formação agrónomo Lourenço Kadosh consigo. O marcador passava a registar 22-21 para os azuis, que poucos minutos mais tarde se sagrariam campeões nacionais 2007/2008.
Seguiu-se uma invasão pacífica do terreno de jogo, com os muitos adeptos azuis presentes a felicitarem os seus campeões, enquanto que os adeptos adversários reconfortavam uma desiludida equipa de Agronomia, a qual sofreu esta temporada a dolorosa experiência que em 2005/2006 os azuis haviam experimentado, quando após vitória clara na fase regular da prova foram batidos no Estádio Universitário por um Direito em grande forma, que arrebatou o título nacional.
A Taça foi pouco depois entregue a João Uva, o carismático capitão de equipa do Belenenses.
O Belenenses sagra-se Campeão Nacional sénior na 50ª edição do Campeonato Nacional de Rugby sob a égide da FPR, sendo naturalmente de referir que em 1957/1958 foram precisamente os azuis que venceram a prova. Este título tem importância acrescida, já que acontece na primeira temporada que se segue ao Mundial de França, onde os Lobos estiveram presentes, o que deu à modalidade uma visibilidade acrescida.
PARABENS CAMPEOES!!!
F.A. Ajuda 84
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